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Dores de crescimento, mudança no tempo. São problemas nos ossos?

É importante a realização do diagnóstico para o tratamento correto de distúrbios momentâneos e problemas nos ossos.

Problemas nos ossos, como a osteoporose e osteopenia, são facilmente associados ao envelhecimento. No entanto, se considerarmos que cerca de 10% a 20% das crianças são frequentemente afetadas pelas dores de crescimento, é comum associarmos a fase de maior desenvolvimento físico também às doenças ósseas.

Mas será mesmo que estas condições, em diferentes fases da vida, podem ser corretamente associadas aos distúrbios nos ossos? É o que vamos esclarecer ao longo deste artigo.

Apesar dos números revelados pela pesquisa, muita gente acredita que tais queixas não passam de mitos. Mas a verdade é que a dor sentida pelos pequenos no comecinho da noite, geralmente nas pernas, e até aquela velha fisgadinha incômoda no joelho fraturado quando o tempo muda, são mais comuns do que imaginamos. E entre as muitas teorias que podem explicá-las, já adiantamos: ambas estão relacionadas, sim, aos ossos, mas não a uma doença.

Dores de crescimento são benignas e autolimitadas
… Ou seja, desaparecem espontaneamente mesmo sem tratamento. Por isso, papais e mamães, não há motivo para grandes preocupações. Ok?

Normalmente, os pequenos se queixam de dores nas pernas, coxas, panturrilhas ou atrás dos joelhos, principalmente após dias mais agitados, quando a criança pratica atividades físicas ou brinca por muito tempo, que costumam surgir no início ou no meio da noite.

É normal que o incômodo atinja crianças em idade escolar, principalmente na faixa entre 5 e 10 anos, mas ele pode se estender  durante todo o período de crescimento, que vai até os 18 anos de idade. 

A causa das dores do crescimento ainda não é conhecida pelos médicos e, segundo informações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), apesar do nome, as dores não estão relacionadas com o crescimento em si, nem com problemas nos ossos. O termo foi adotado para diferenciar o sintoma de doenças que podem causar dores semelhantes em crianças.

O que fazer para amenizar as dores do crescimento?
Como dissemos, não há motivo para grandes preocupações. As dores de crescimento costumam passar em todos os casos sem a necessidade de tratamentos específicos. Uma dica dos pediatras aos papais é oferecer acolhimento e dar segurança aos pequenos. Dar atenção, ficar junto do filho e fazer uma massagem na região ajudam a aliviar a dor, que costuma passar dentro de alguns minutos ou horas. 

Em caso de dores muito fortes, os pais podem dar um analgésico simples, como dipirona ou ibuprofeno — que também é anti-inflamatório –, ou usar uma bolsa de água quente no local. Fazer alongamentos regularmente também pode ajudar na prevenção.

Mas é claro que a consulta pediátrica é indispensável para descartar outras doenças: “Na maioria das vezes, o médico consegue fazer isso sem muitos exames. É um diagnóstico que chamamos de exclusão. Então, ele vai fazer perguntas para ver se pode ser outra doença e o exame físico para verificar se há algum músculo inflamado, problema ósseo ou articular. Só necessita de um exame complementar caso fique alguma dúvida”, explica o médico Dr. Felipe Lora, pediatra e gerente do pronto-socorro do Hospital Infantil Sabará.

Fique atento!
O exame da dor de crescimento não apresenta nenhuma anormalidade. Não existe fraqueza muscular, nem alteração dos reflexos da criança. Ela consegue caminhar normalmente e não apresenta deformidades, nem restrição de movimentos. Em casos de inchaço, presença de massas palpáveis, dor ao movimentar os membros ou à palpação, procure um médico.

Cicatrizes e ossos podem prever mudanças no tempo?

A ciência ainda não tem uma resposta exata para essa pergunta, mas existem algumas teorias que podem explicar o porquê de algumas pessoas sentirem dor com as mudanças climáticas.  

De alguma maneira, tais dores estão relacionadas ao aumento da umidade do ar, que provoca quedas na pressão atmosférica. Segundo estudo da Sociedade Americana de Meteorologia, 73% dos pacientes disseram sentir uma piora nas dores quando o tempo muda. Geralmente, pessoas que já sofrem de alguma doença nas articulações, local onde há a junção entre dois ou mais ossos, como artrite ou artrose, são mais sensíveis.

É muito comum, então, que o incômodo apareça em locais onde haja uma cicatriz ou em um osso já fraturado. Como explica a professora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, Dra. Ana Paula Simões, isso acontece porque “[…] no frio, com a vasoconstrição e alteração sensitiva, essas terminações nervosas que já estão desencapadas por conta da agressão anterior, acabam sinalizando com mais efetividade que ali há algo de errado. Isso acontece na pele, num tendão ou com uma fratura nos os ossos. E isso tem a ver com as terminações nervosas da região e não com problemas nos ossos em si.

Ou seja…
Ainda que ambas condições sejam incômodas, tanto para adultos como para crianças, devido à presença de desconfortos momentâneos, não é correto associá-las às doenças ósseas. Diferentemente da osteoporose que é uma condição de enfraquecimento dos ossos pela falta de complexos minerais como o cálcio, que deixa frágeis e porosos os ossos, as dores de crescimento e as dores provocadas com a mudança de tempo não são problemas nos ossos, mas disfunções que desaparecem espontaneamente mesmo sem tratamento.

Se sua dieta é pobre em cálcio e você tem mais de 40 anos, está no período da menopausa, teve alguma fratura recente ou está exposta a fatores de risco como sedentarismo, tabagismo, diabetes e disfunções na tireoide, é preciso redobrar os cuidados com a ingestão diária de minerais e vitaminas imprescindíveis para a correta absorção de cálcio e vitamina D no organismo. Conte com a ajuda de Malacal, cálcio na sua melhor forma para dentes e músculos mais fortes.

Antes de ir, considere ler outros artigos do nosso blog! Esperamos que você goste tanto de lê-los quanto gostamos de escrevê-los.

Até a próxima 🙂

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