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Qual a importância da vitamina D na gravidez

A vitamina D na gravidez é indispensável para a boa saúde tanto da mãe como do bebê, afastando o risco de pré-eclâmpsia e de parto prematuro.

É comum que durante a gravidez o cuidado com a ingestão de nutrientes seja redobrado, afinal, mamães e bebês devem se manter saudáveis para que tudo corra bem no momento do parto. Há quem brinque com o lance das mulheres que acabam se tornando experts em memorizar nomes e os benefícios de vitaminas e minerais que não podem ficar de fora da alimentação no primeiro trimestre da gestação, como ferro, ácido fólico, ômega 3…

 E ela, a vitamina D.

Também chamada calciferol, o nutriente é responsável por promover a absorção do cálcio pelo organismo, contribuindo para a boa saúde do sistema imunológico, ósseo e muscular, além de manter o bom funcionamento do coração e do cérebro.

No entanto, estudos recentes revelam que a deficiência da vitamina pode estar relacionada à incidência de baixo peso dos recém-nascidos e favorecer doenças como a pré-eclâmpsia (pressão alta na gravidez), diabetes gestacional e infecção vaginal.

Em contrapartida, a suplementação dos níveis ideais deste nutriente melhora a acomodação da placenta no organismo materno, evitando, também, inflamações e alergias.

gravidez

Quais os riscos da falta de vitamina D na gravidez?

Os principais problemas causados pela deficiência de vitamina D durante a gravidez estão relacionados ao aumento de problemas como diabetes gestacional, pré-eclâmpsia, parto prematuro e bebês com autismo.

Um estudo da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, publicado no periódico The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, concluiu que mulheres que apresentavam deficiência em vitamina D, no início da gravidez, corriam maior risco de dar à luz bebês com baixo peso. Segundo os autores, a falta do nutriente pode aumentar as chances de morte prematura e doenças crônicas na criança. 

Durante a pesquisa,  os autores acompanharam a gravidez de 615 mulheres, avaliando periodicamente os níveis de vitamina D na corrente sanguínea das participantes e o peso que seus bebês tinham ao nascer. A pesquisa incluiu apenas gestantes que deram à luz no período considerado como normal – entre a 37ª e a 42ª semanas de gravidez.

De acordo com os resultados, mulheres que apresentavam níveis menores de vitamina D no primeiro trimestre da gravidez – ou até a 14ª semana -, em comparação com as que tinham os maiores níveis, manifestaram duas vezes mais chances de ter bebês com o peso mais baixo.

A explicação, segundo os pesquisadores, é de que “a falta de vitamina D prejudica a absorção de cálcio pelo organismo, o que, em grávidas, pode acabar reduzindo o crescimento ósseo do feto” e, consequentemente, fazendo com que ele nasça com peso abaixo do normal. 

Portanto, os autores sugerem que a suplementação de vitamina D deve ser considerada como uma alternativa viável e segura de garantir, ou ao menos de aumentar a chance dos bebês nascerem com peso saudável.

vitamina d na gravidez

A falta de vitamina D durante a gestação pode trazer os seguintes riscos para o bebê e para a mãe:

Riscos para a mãe*
* Principalmente mulheres com doenças como obesidade e lúpus, que aumentam o risco da falta do nutriente
– Diabetes gestacional
– Pré-eclâmpsia
– Infecções vaginais
– Partos cesarianas
– Hemorragia grave no pós-parto
– Doenças como osteoporose, hipertensão, câncer, derrames e doenças autoimunes

Riscos para o bebê

– Parto prematuro
– Baixo peso ao nascer
– Aumento da quantidade de gordura
– Problemas de crescimento ósseo ou raquitismo
– Chances de desenvolver autismo e esclerose múltipla

gravidez e a importância da vitamina d

Grávidas devem manter uma rotina saudável de exposição ao Sol

A relação entre a luz solar e a produção de vitamina D é muito significativa, já que, aproximadamente, 90% da vitamina D que necessitamos para manter a boa saúde vem da exposição ao Sol.

Por isso, os níveis de vitamina D da mulher durante o período da gravidez, quando não obtidos em alimentos como peixes, gema de ovo, fígado, folhosos verde escuro, ou pela suplementação vitamínica, devem ser garantidos pela exposição aos raios ultravioletas, caso contrário, podem significar para o filho, um maior risco de desenvolver esclerose múltipla.

Pesquisadores britânicos concluíram que crianças nascidas nos meses mais ensolarados do ano – logo, com maior produção de vitamina D pelo organismo -, eram menos propensas a sofrer de esclerose múltipla do que aquelas nascidas em épocas com menor incidência solar. A descoberta foi divulgada no Jornal de Neurologia, Neurocirurgia e Psiquiatria, do Reino Unido.

gravidez e a vitamina d

Recomendação diária de vitamina D para as mamães

Mulheres em idade fértil que, até bem pouco tempo atrás, estavam planejando ou tentando ter um bebê, sabem que manter bons níveis de vitamina D no organismo induzem melhor a ovulação e, portanto, são essenciais desde o começo para engravidar.

Segundo ginecologistas, o monitoramento dos níveis de vitamina D nas gestantes é absolutamente necessário, por isso, as futuras mamães devem ficar bem atentas aos seus níveis de vitamina D também após a concepção. E, caso haja necessidade, o médico poderá indicar e orientar a sua suplementação. 

A recomendação diária de vitamina D para gestantes é de 600 UI ou 15 mcg/dia. 

Vale lembrar que, em geral, essa recomendação não será atingida apenas pela ingestão de alimentos ricos em vitamina D, e por essa razão, as gravidinhas precisam manter uma rotina diária saudável de banho de sol, por pelo menos 15 minutos. Já para mulheres de pele mais escura ou negra, é preciso de 45 min a 1 hora de sol por dia para uma boa produção vitamina D.

Finalizando…

Um momento tão especial, como a concepção de uma nova vida, merece uma atenção redobrada. Mamães, de primeira viagem ou não, devem manter o cuidado com a ingestão de nutrientes antes, durante e após o parto. A chegada de um filho no mundo deve ser como a luz quentinha do Sol: radiante e rica em saúde. Por isso, lembre-se sempre de contar com Malacal para repor os níveis ideais de cálcio e vitamina D. Malacal possui absorção superior a 40%, minimiza os efeitos indesejados no trato gastrointestinal, pode ser ingerido em jejum, não aumenta o risco de formação de cálculo renal e não diminui a absorção de outros minerais.

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Até a próxima 🙂

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