fbpx
Categorias
Qualidade de Vida

Superdosagem e automedicação: conheça os riscos

Assunto sério e que merece atenção sempre

A automedicação é um assunto delicado. O tema é pauta de inúmeras discussões e por um bom motivo: o brasileiro adora se automedicar. Quem nos mostra isso? O ICTQ. Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (2018), 79% dos brasileiros com mais de 16 anos admitem tomar medicamentos sem prescrição médica ou farmacêutica. E o percentual só cresce quando levamos em conta a mesma pesquisa realizada em 2014, com 76% e 2016, 72%.

Os dados levam ainda mais atenção quando consideramos quais os medicamentos que são mais consumidos por conta própria: 

  • Analgésicos 48%
  • Anti-inflamatórios 31%
  • Relaxante muscular 26%

Sim, os três líderes da lista incluem fármacos que são muito utilizados pela população em geral e que as pessoas acreditam que possuem poucos efeitos colaterais ou complicações. Mas será que isso é mesmo verdade?

Um mau hábito se instala

O ato de tomar remédios por conta própria e até mesmo de forma continuada, com risco de superdosagem, se dá por muitos motivos. A automedicação, infelizmente, é vista como uma solução rápida e com alívio imediato de alguns sintomas. Sim, as pessoas subestimam o poder dos medicamentos, esquecendo-se que comumente chamamos as farmácias de drogarias por um motivo muito simples: a diferença entre remédio e veneno está na dose. Uma verdade dura, sabemos, mas que nos chama a atenção para a responsabilidade necessária no assunto saúde.

Outros motivos que levam as pessoas a se automedicarem incluem a indicação de um parente ou amigo que teve um sintoma parecido, a facilidade de compra de medicamentos sem receita e claro, o fácil acesso à informação. Este último fator é um grande problema, pois permite que pessoas sem conhecimento especializado, façam buscas na internet e acreditem que suas referências são corretas e completas. Uma grande ilusão!

É hora de encarar os riscos

Bom, mas com tantos fatores “nadando contra a correnteza”, quais são alguns dos principais riscos que a automedicação pode acarretar? Acredite, nessa lista estão apenas alguns deles!

Intoxicação

Doses incorretas de remédios e componentes podem causar diversos efeitos no organismo que vão desde a ineficiência do tratamento até overdose ou intoxicação. Será que você conhece mesmo todas as reações que seu corpo pode ter? Provavelmente não!

Resistência a remédios

O uso prolongado e sem orientação de um determinado medicamento pode fazer com que nosso corpo crie uma resistência a esses componentes. Isso é potencialmente perigoso em todos os casos e acontece muito quando falamos dos antibióticos. Esse tipo de fármaco age contra bactérias e seu uso indiscriminado pode prejudicar a eficiência em infecções futuras. 

Combinação inadequada

É comum as pessoas que se automedicam misturarem, com outras drogas, medicamentos que não poderiam ser combinados. Um componente ingerido pode reagir em contato com outro, anular seu efeito ou até potencializá-lo. Além disso, é comum pacientes não estarem atentos a como o álcool e o uso de ativos vegetais podem causar um problemão quando combinados com remédios.

Dependência

Já imaginou comprometer o funcionamento de órgãos vitais como fígado, rins, coração e pulmão, pelo fato de tomar medicamentos com doses inadequadas e por tempo prolongado? Seria uma grande pena! Isso acontece porque nosso organismo pode entender que só nos sentimos bem com a ingestão de determinado medicamento e aí acontece algo muito sério: a dependência química.

Além de tudo isso, pense em como alergias, agravamento do quadro inicial do paciente e mascaragem de sintomas (sim, um medicamento pode tratar os sintomas mais simples e esconder o verdadeiro motivo de uma doença) também podem ser riscos potenciais de problemas físicos e desequilíbrios emocionais.

A escolha pela responsabilidade

Analisando ambos os lados da moeda, é fácil fazer uma boa escolha. É fato que há uma imensa variedade de produtos fabricados pela indústria farmacêutica, mas isso não justifica o uso incorreto e liberal desses componentes.

As ciências médicas e a área de farmácia, bem como governos e empresas, investem muito em pesquisa e desenvolvimento de drogas capazes de tratar doenças e anomalias de forma mais saudável e com menos efeitos colaterais. Essa é uma grande missão, mas claro, depende da cooperação e consciência de todos pelo uso adequado de remédios.

Assim, não deixe de consultar médicos especialistas sempre que tiver um sintoma ou qualquer dúvida em relação à sua saúde. Lembre-se: informação correta e verdadeira salva vidas, inclusive a sua!

Para finalizar, gostaríamos de lembrar que o termo superdosagem também inclui tomar doses exageradas de uma medicação de uma única vez e em geral faz parte de uma tentativa de suicídio. Em caso de superdosagem, é vital procurar um médico de confiança com urgência ou um pronto-socorro. Alguns sintomas do ato podem incluir aceleração dos batimentos cardíacos, confusão mental, agitação extrema, convulsões e dores no peito.

Quer saber mais sobre assuntos como esse? Acompanhe o blog Malacal. Aqui você tem acesso a informações de confiança para sua vida diária!

Fique por dentro de mais dicas saudáveis:

Tenho mais de 40 anos e quero praticar esportes, por onde começar?

Suplementação de vitamina D pode auxiliar na prática esportiva diária?

Como ter tempo para melhorar a alimentação no dia a dia?

plugins premium WordPress