Mulheres estão rompendo barreiras e assumindo cargos de liderança no esporte. Descubra os desafios e as conquistas dessas mulheres que estão transformando o cenário esportivo.
Nos últimos anos, a presença feminina no esporte, tanto em campo quanto nos bastidores, tem ganhado força. Mulheres estão conquistando cargos de liderança em clubes, federações e entidades esportivas, rompendo barreiras e mudando a cultura de um ambiente historicamente dominado por homens.
O Caminho das Mulheres no Esporte
Exemplos como o da Leila Pereira, a primeira mulher presidente do Palmeiras, e Liana Bazanela, diretora executiva de marketing do Internacional, mostram que as mulheres estão assumindo posições estratégicas. Bazanela destaca a importância de ter mulheres nas decisões, dizendo que a equidade de gênero no futebol só acontecerá quando houver mais mulheres nos quadros dos clubes.
No Nordeste, Roberta Negrini, vice-presidente de Inclusão e Diversidade do Sport Recife, tem promovido mudanças importantes, como a inclusão de pautas antirracistas e o combate à violência contra a mulher. Esses exemplos são fundamentais para aumentar a visibilidade e a representatividade feminina no esporte.
Desafios e Conquistas
Apesar das conquistas, o caminho ainda é desafiador. A cultura machista e a baixa representatividade feminina em cargos de liderança continuam sendo obstáculos. No entanto, mulheres como Aline Pelegrino, gerente de competições da CBF, e Fabíola Guedes, gerente jurídica do Fortaleza, mostram que as mulheres são capazes de liderar em todos os níveis do esporte.
Essas mulheres não só estão abrindo portas para outras, mas também estão impulsionando mudanças culturais. Isabel Swan, do Comitê Olímpico Brasileiro, observa que, embora a mudança seja lenta, a presença de mulheres em cargos de liderança está crescendo e já está mostrando resultados significativos, como o aumento da performance das mulheres nas competições.
O Esporte como ferramenta de empoderamento
A liderança feminina no esporte não é apenas uma questão de representatividade, mas também de inovação e gestão eficaz. Mulheres como Ana Paula Sodré, da GIROAgro, destacam que as mulheres, muitas vezes, trazem uma gestão mais sensível, focada em apoio à equipe e resolução de conflitos, habilidades essenciais em qualquer ambiente.
A UBisoft, por exemplo, também tem se destacado ao promover Bruna Soares, que ocupa o cargo de diretora de Business Diversification, como uma das mulheres líderes na indústria de games, mostrando que, além do futebol, outras modalidades também estão abrindo espaço para as mulheres.
O futuro da liderança feminina no esporte
No Brasil, o processo de desconstrução de um ambiente de futebol machista ainda está em andamento, mas as conquistas de mulheres como Leila Pereira, Aline Pelegrino e tantas outras mostram que esse é um caminho sem volta. Com mais mulheres em posições de liderança, o esporte se torna um espaço mais inclusivo e equitativo, inspirando não apenas atletas, mas também futuras gestoras.
Conclusão
Embora o caminho seja longo, as mulheres estão mostrando que o esporte é, e sempre foi, um espaço para lideranças femininas. A ascensão das mulheres em cargos de gestão e decisão traz mais diversidade, equidade e, sem dúvida, um futuro mais inclusivo para o esporte.
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